Nunca fui de exatidão. Os números para mim parecem algo muito chato. Não falam de amor. Apenas contam a verdade. Provam fatos. Uma chatice. Acabam com a ilusão.
Sou da aporia, do andar sem discernimento, da labuta perene pela felicidade, da busca inglória dos sonhos, mas não da exatidão. Faço o que coração decide. Mesmo que eu considere arriscado. E posso dizer que na equação pela felicidade, meu resultado ainda está positivo.
Vivo o que posso viver. Sonho sem limites. E penso: se posso sonhar, posso viver. Então, vivo sem limites. Meu universo não é selvagem. Meus sobressaltos são irrisórios para alguns, mas para mim são a prova da existência do meu espírito libertário.
Não tenho nenhum compêndio, quiçá uma doutrina a seguir, apenas vivo o que está acontecendo. Participo do meu mundo do meu modo. E podem acreditar. Sou muito feliz assim. Muito obrigado por indagar.
Felipe 25/11